Nessa semana falaremos sobre as habilidades necessárias para um excelente desempenho profissional. No filme Estrelas além do tempo, indicação de ontem em nossas redes sociais, encontramos algumas competências.
O filme que é baseado em fatos reais que conta a histórias de três cientistas negras (Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson) que trabalharam na NASA durante a década de 1960, e tiveram enorme participação para a conquista espacial.
Katherine Johnson era uma matemática brilhante, em que fazia cálculos incontestáveis, e foi escolhida para trabalhar no Grupo de Missão Espacial, para garantir que os astronautas conseguissem ir e voltar do espaço de forma segura.
Dorothy Vaughan, trabalhava como supervisora dos computadores negros, era assim que eles chamavam as pessoas que faziam cálculos na época, computadores brancos ou computadores negros, pois não havia computadores que fizessem cálculos complexos. Atuava como Supervisora, mas não recebia o título e nem remuneração do cargo, por ser negra e mulher.
Dorothy teve uma verdadeira postura de Liderança, ao saber que a NASA havia comprado um computador, o IBM, que fazia 24 mil cálculos por segundo.
Mary Jackson, sonhava em atuar como engenheira da NASA, mas sempre que pedia para ser inserida no programa de desenvolvimento de engenheiros, tinha seu pedido negado, pois os requisitos eram mudados, justamente para impedi-la de participar.
Hoje especificamente apresentamos três competências que aparecem no filme: Foco, Resiliência e Automotivação.
Para alcançarmos resultados positivos em nossa vida precisamos de direção, metas e objetivos, e para que isso aconteça, é necessário Foco. Essa competência é uma das mais almejadas e valorizadas no mercado de trabalho. Afinal, profissionais que conseguem manter a concentração em suas atividades, obtém resultados mais produtivos e eficazes.
Mas como manter o foco dentro do ambiente de trabalho com distrações por todos os lados: o celular que toca ou recebe notificações, pessoas entrando na sala a todo o momento, colegas de trabalho conversando ao seu redor, problemas externos, notícias e muitos outros fatores que podem nos fazer perder o foco?
É importante definir prioridades, concentrar-se na rotina, calcular o tempo necessário para executar cada tarefa e realizar pequenas pausas ao longo do dia.
Mas o foco não caminha sozinho, ele precisa da companhia da resiliência e da automotivação. E aí, se já estava difícil ter foco, agora é preciso ser resiliente!
Bem, primeiro entendamos o que é resiliência. A palavra vem do latim “voltar ao estado natural”, ou seja, é a capacidade do ser humano de lidar ou superar uma experiência traumática ou situação dolorosa.
A resiliência é fundamental na vida pessoal e profissional para que sejam galgados os degraus e adaptação quanto a mudanças ou a superação de problemas dos mais diversos tipos. Os líderes devem ser as figuras com maior grau de resiliência, a fim de evitar que as pessoas que compõem suas equipes não se deixem abater pelas adversidades comuns que afetam o desempenho profissional.
É uma habilidade que tem a ver com a descobertas de seus próprios limites, por isso, é preciso o autoconhecimento para que você entenda o que te motiva, sobretudo no trabalho.
Acreditar que o trabalho faz a diferença positivamente na empresa que atua e na sociedade é um fator bastante motivador, e crer que isso realmente aconteça é de cada um. Pois quem deve ser o primeiro a acreditar no trabalho que faz é a gente mesmo. Para isso é preciso desenvolver a automotivação, focando no trabalho, estabelecendo metas, aproveitando com qualidade o tempo livre.
Desenvolvida essas habilidades, é possível realizar as tarefas com qualidade, inovação, ter bom relacionamento com colegas e superiores, ser assertivo no trabalho e nas entregas, independente dos fatores externos, fazendo diferença nos resultados.
No filme acima citado, encontramos três mulheres, que na vida real, tiveram foco em seus objetivos profissionais, utilizando seus recursos internos, mesmo diante de todas as barreiras externas. Elas apresentaram a capacidade de se recuperarem e recomeçarem em alguns momentos, depois de situações emocionalmente dolorosas. E mais, motivaram e inspiraram outros a promoverem mudanças em suas vidas.
