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Como manter o senso de pertencimento no trabalho remoto

Como manter o senso de pertencimento no trabalho remoto

“Senso de pertencimento é a experiência de envolvimento pessoal em um sistema ou ambiente que faz as pessoas se sentirem partes integrais daquele sistema ou ambiente”. Hagerty

Recentemente a Revista Você Rh publicou um artigo sobre como promover o senso de pertencer nas Organizações. E com a pandemia e a migração para o trabalho home office, esse tem sido um  tópico bastante discutido pela área de Recursos Humanos e pelas lideranças das empresas. 

 

Fazer com que os colaboradores tenham esse senso de pertencimento, não é algo tão simples assim, pois requer um conjunto de fatores, e na maioria das vezes os impactos do senso de pertencimento estão ligados ao bem-estar e à saúde mental. 

 

De acordo com a matéria, existem estudos indicando que o nível de ansiedade das pessoas diminui conforme o senso de pertencimento delas aumenta. Outras pesquisas mostram que o senso de pertencimento ajuda o indivíduo a criar uma identidade. 

O que é senso de pertencimento

De acordo com pesquisadores, o senso de pertencimento é uma necessidade humana. É o valor da experiência de se sentir valorizado, importante e aceito, gerando a percepção de que as características do indivíduo, articulam de acordo com o sistema ou meio no qual ele está inserido, e no ambiente de trabalho não é diferente, visto que passamos a maior parte do nosso tempo envolvidos com atividades profissionais.   

Como em tudo existem os prós e os contras, nesse cenário de trabalho remoto não é diferente. De um lado o uso de ferramentas digitais que têm ajudado muitas pessoas a serem mais produtivas, a ganhar tempo, qualidade de vida e mais convívio com a família. Do outro lado, a preocupação das empresas é com a com a saúde mental e física dos colaboradores nesse novo dia a dia, pois alguns têm dificuldades em equilibrar vida pessoal e profissional, determinar intervalos para as refeições, gerir as equipes remotamente, além de questões relacionadas ao senso de pertencimento.

E por que a preocupação com o senso de pertencimento?

Em muitas empresas os novos funcionários iniciaram nas organizações trabalhando de casa, sem nunca terem vivenciado o clima do dia a dia dentro dos escritórios daquela empresa. E isso não é somente com os novos, mesmo os colaboradores com algum tempo de casa podem enfrentar esse descolamento do senso de pertencimento por estarem fisicamente distantes dos seus colegas de trabalho após tantos meses de trabalho remoto.

De acordo com a revista Vocerh algumas práticas podem auxiliar para aumentar o senso de pertencimento nas organizações:

 

  1. Ter clareza sobre qual é a cultura e o propósito da empresa

A empresa precisa ter bem definido qual a cultura quer seguir, qual o seu propósito e disseminar para os colaboradores. 

 

  1. Zelar pela saúde mental e pelo bem-estar físico da equipe

Um colaborador saudável físico e emocionalmente tende a produzir mais e melhor. Promover atividades, investir em tecnologias ou aderirem a canais de suporte psicológico que propiciem bem-estar e ajude os profissionais a enfrentarem questões pessoais e delicadas. 

 

  1. Manter uma comunicação clara

Promover uma comunicação clara, objetiva e transparente. Utilizar ferramentas digitais para que as pessoas se sintam parte de um grupo, celebrar as vitórias e manter encontros sociais descontraídos, ainda que em formato online.

 

  1. Valorizar a diversidade, a equidade e a inclusão

Pessoas que se sentem aceitas, têm um senso de pertencimento muito maior quando acreditam que serão valorizadas independentemente do grupo de diversidade ao qual pertençam. Respeitar e saber ouvir as necessidades dos grupos de diversidade é fundamental em qualquer relação.

 

  1. A liderança deve apoiar as equipes

A proximidade das lideranças da organização com as equipes em tempos de gestão remota é um fator bastante importante, envolvendo-os na tomada de decisão, pois o senso de dono deve estar presente em todos os colaboradores e a autonomia é um dos grandes fatores que gera um engajamento nas pessoas. Além disso, é importante que a liderança faça o que se fala. Já não é admissível falar algo e agir de forma diferente.

 

  1. Avaliar funções e cargas de trabalho

Uma ação interessante é pedir para que os funcionários revisem seus planos de trabalho para entender o que de fato é importante ser feito, o que pode ser adiado e onde deve ser colocada a maior energia. Já que o colaborador tem a oportunidade de refletir sobre suas próprias atividades, o seu papel dentro da empresa e a importância do seu trabalho para a organização. As pessoas precisam se sentir importantes, saber que seus esforços importam para a organização e que, como indivíduos, estão sendo vistos e ouvidos.

 

  1. Instituir comitês de crise

Criar comitês de crise para tomadas de decisões das organizações, com a presença de representantes dos diversos grupos da empresa, a fim de que as ações propostas tenham mais chance de serem efetivas.

 

  1. Promover processos de mentoria

Outra ferramenta interessante que pode ajudar a acelerar o senso de pertencimento é a mentoria. A ideia é que profissionais jovens ou que acabaram de ingressar na empresa tenham um colaborador mais experiente, por cargo hierárquico ou anos de casa, como uma espécie de conselheiro para a carreira. Mas, pode-se também aplicar a mentoria reversa, na qual os jovens auxiliam profissionais seniores que tenham alguma dificuldade com questões tecnológicas.

 

Essas são algumas ideias que podem ajudar as organizações a trabalharem o tema do senso de pertencimento. 

Vale ressaltar que é extremamente importante analisar cada fator mencionado acima e avaliar o que de fato se adequa com a realidade e a cultura da empresa onde está inserido. Às vezes, o que consideramos aplicável em uma determinada empresa, não funciona em outra justamente por causa da cultura.

Se quiser ler na íntegra a matéria, acesse o link: 

https://vocerh-abril-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/vocerh.abril.com.br/blog/isis-borge/como-manter-o-senso-de-pertencimento-no-trabalho-remoto/amp/

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Consultoria em RH

Consultoria em RH

A área de Recursos Humanos é essencial para o crescimento da empresa, nela constam profissionais que trabalha com o relacionamento e desenvolvimento dos colaboradores, e que auxilia outras áreas a lidar com pessoas, no entanto, são inúmeras as demandas no dia a dia dos profissionais de RH, onde são exigidos tempo e dedicação, que nem sempre são possíveis de serem alcançados e aplicados pela equipe. 

Mesmo que a organização tenha uma equipe multiprofissional e empenhada em  efetuar estratégias para manter os colaboradores motivados, comprometidos e organizados, é necessário um suporte externo, ou seja, uma Consultoria em RH, a qual utilizará ferramentas adequadas para a identificação e solução dos problemas internos relacionados à gestão de pessoas e suas áreas correlatas, considerando a cultura organizacional, a fim de trazer para a empresa uma visão holística.

Um consultor em RH vem contribuir para a melhoria contínua dos processos internos, no mapeamento e desenvolvimento de necessidades, como: Recrutamento e seleção, Descrição de Cargos e Atribuições, Descrição de Competências, Avaliação de Desempenho, Gerenciamento de Programas de desenvolvimento e trilhas de aprendizagem aos colaboradores no aprimoramento de suas competências. Prestando suporte às lideranças na tomada de decisão, gerenciamento de equipe, e na administração das emoções de maneira positiva. 

Se sua empresa está com dificuldades de realizar o desenvolvimento de pessoas, de reter talentos, seus colaboradores estão desmotivados e há um alto índice de turnover e baixa produtividade, então é o momento de investir em uma consultoria, para encontrar soluções inovadoras, através de análises sobre os processos, com uma olhar externo.

Ao contrário do que muitos pensam que uma Consultoria é um custo extra, ressaltamos que é um investimento essencial para o desenvolvimento da empresa, uma vez que há uma reorganização dos processos e oferece benefícios como: menor absenteísmo de funcionários, redução de multas trabalhistas, aumento de eficiência dos processos e redução de retrabalho, implantação de sistemas de gerenciamento e outros aspectos que reduzem significativamente os gastos da empresa.

Neste sentido, você empresário e gestor de RH, conheça a  Gestoh – Gestão & Desenvolvimento Humano, oferecemos soluções diferenciadas e ousadas, que contribui para o aprimoramento pessoal e profissional, tornando mais eficiente as decisões, os processos e as relações entre empresa e colaborador, com o compromisso de acolher as demandas das organizações, sejam elas humanas e estruturais.

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Relação entre felicidade, comportamento e produtividade

Relação entre felicidade, comportamento e produtividade

O professor da FGV, Vagner Sandoval, defende como estudos em neurociência podem ser fundamentais para elevar a moral da equipe na empresa.

 

O ano de 2020 foi marcado por muitos acontecimentos inesperados. A pandemia da Covid-19 estourou, trazendo diversas reformulações no país. Houve o crescimento do e-commerce, a aceleração da indústria 4.0, processos que eram executados de forma manual foram digitalizados, setores inteiros passaram a operar via home office e o comércio fechou por quase quatro meses.

 

“Mudanças inesperadas, de grandes proporções e em alta escala, como a que vivenciamos neste ano, normalmente produzem no clima organizacional tensão, estresse, conflitos, falta de foco, insegurança e infelicidade que, como consequência, afetam negativamente os resultados da empresa”, explica o professor, que acentua a necessidade da liderança ficar atenta a este cenário e agir.

 

Segundo pesquisa recente publicada pela Harvard Business Review, a produtividade é 18% menor entre funcionários infelizes. Esse grupo ainda gera 16% a menos de lucro, aumenta em 49% os acidentes no trabalho e tem registros 37% maior de faltas.

 

Conforme Sandoval, os estudos de neurociência da felicidade, que demonstram como a felicidade pode impactar a vida física e mental das pessoas, tornando-as mais produtivas, solidárias, criativas e capacitadas para lidar com as adversidades.

 

 Vagner Sandoval aconselha que os processos que mensuram as entregas dos times (tais como produtividade e qualidade) e, principalmente, aqueles que mensuram o comportamento do time (como a felicidade, o prazer e a satisfação do colaborador no ambiente de trabalho) devem ser constantemente avaliados e gerenciados pela liderança da organização.

“É preciso ter uma gestão efetiva e diária para remover dos times os fatores que jogam contra a motivação e a felicidade dos funcionários, isto é, contra os resultados do seu negócio. Lembre-se sempre: gestão eficaz mais funcionários felizes é igual a alta produtividade, alto rendimento”, finaliza.

 

FONTE: https://www.mundorh.com.br

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Maturidade Profissional

Maturidade Profissional

MATURIDADE PROFISSIONAL 

Quando falamos em maturidade profissional, a tendência da maioria das pessoas é em visualizar um colaborador mais velho, que está há anos no mercado ou na empresa. No entanto, não é a idade que traz maturidade, mas os conhecimentos obtidos durante as experiências e realizações profissionais.

A pessoa madura é aquela que, quando se vê diante de algum problema, sabe contorná-lo com quietude, buscando aproveitar esses momentos para evoluir enquanto pessoa ou mesmo na carreira profissional. A partir do momento em que atinge um alto nível de maturidade, sua capacidade de aproveitar as oportunidades que a vida oferece, mesmo em situações difíceis, se torna maior.

Mas como obter maturidade profissional? 

Como não é consequência de idade, nem ao menos de quantidade de tempo que permaneceu atuando no mercado ou em determinado setor, a maturidade profissional pode ser desenvolvida por qualquer pessoa.

Para alcançá-la, é fundamental ser autocrítico e avaliar a sua postura diante das mais diversas situações e relações vivenciadas no contexto organizacional. Somente dessa forma, será possível desenvolver uma postura equilibrada e madura, aprendendo a ouvir e aceitar feedbacks. 

Podemos dizer que um indivíduo atingiu a maturidade profissional quando, independentemente dos anos de atuação no mercado ou em determinada empresa, ele já vivenciou diversas situações, lidou com pessoas diferentes, participou de projetos variados e teve que solucionar conflitos, que o levaram a desenvolver habilidades para enfrentar os desafios de sua carreira com inteligência, tato e coerência.

 

E quais os benefícios de possuir o amadurecimento profissional?

Quando alcançamos a maturidade profissional, conseguimos analisar melhor e com racionalidade, de forma a encontrar soluções mais adequadas. Conseguimos identificar nossos pontos fracos e melhorá-los. Nos auxilia na construção de nossa inteligência emocional, transformando falha em fonte de aprendizado.

O amadurecimento nos permite enxergar, com objetividade e clareza, o que precisa ser feito para ultrapassar barreiras e superar qualquer dificuldade.

Quando amadurecemos, aprendemos a controlar nossas emoções de maneira eficaz, mesmo diante das dificuldades temos uma postura serena. Apresentamos maior tolerância aos próprios erros e das outras pessoas. Diante dos fracassos enxergamos as lições por trás da situação, adquirimos autoconhecimento e interações sociais de qualidade.

A partir de então, seu comportamento será pautado em valores que o levarão ao desenvolvimento profissional e, finalmente, a atingir a tão sonhada carreira de sucesso.

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Auto Responsabilidade

Auto Responsabilidade

AUTO RESPONSABILIDADE 

 

A transferência de culpa é uma atitude muito comum, que muitas pessoas praticam sem sequer perceber. Tanto na vida pessoal quanto na rotina profissional, esquecemos que a condição em que nos encontramos hoje, nosso modo de viver, os frutos que temos colhido são consequências de nossas próprias atitudes e escolhas.

 

Essa afirmação assusta, no entanto, ela pode ser motivadora, onde podemos lidar melhor com as situações, reconhecendo que as mudanças de rumo necessárias para nos colocar no caminho está em nossas mãos, ou seja, em nossas atitudes.

E para  apenas. Acredite: a auto responsabilidade tem um impacto positivo de profunda relevância na sua rotina e pode até mesmo mudar o seu propósito de vida.

Ninguém pode e deve fazer isso por você. Mesmo que acredite que não, é possível aprender a ser auto responsável e aplicar isso em sua vida. A auto responsabilidade está associada à nossa capacidade de responsabilizarmos a nós mesmos por tudo aquilo que acontece em nossas vidas. Aquilo que é positivo ou negativo, e também o que nos influencia direta ou indiretamente. É a capacidade ou competência de assumir a responsabilidade por cada evento bom ou ruim que te acontece.

Da mesma maneira que aprendemos a transferir a culpa, em algumas situações, também podemos desenvolver a autorresponsabilidade. A diferença é a dedicação necessária para aperfeiçoá-la, enquanto culpar os outros é muito simples.

Na rotina profissional, a auto responsabilidade aplicada se converte em um degrau de ascendência para o indivíduo. São atitudes que denotam a capacidade de solucionar problemas, de inovar e realizar o serviço cada vez melhor. Desenvolver a autorresponsabilidade nos empodera e impulsiona na busca de nossos objetivos com o alcance de bons resultados, assim como estimula o autoconhecimento e a habilidade social.

Aprimorar essa competência exige muito autoconhecimento e maturidade, o caminho é contínuo, uma vez que a sua aplicação se converte em um aprendizado incessante. 

 

Confira as vantagens em aplicar a auto responsabilidade  no ambiente corporativo:

  • mudança nos hábitos, alterando aquilo que não funciona em novas soluções;
  • mais autoconhecimento;
  • melhoria na capacidade e habilidade social;
  • redução das crenças limitantes no dia a dia;
  • menos frustração e maior capacidade de reação;
  • redução de conflitos na rotina;
  • novas perspectivas — como a de transformar obstáculos em oportunidades;
  • o profissional se torna uma referência para os colegas;
  • gera-se mais oportunidades de crescimento — pessoal e profissional.

Apresentamos as seis leis da autorresponsabilidade que devidamente assimiladas ajudam a manter o  foco e comprometimento:

  • Se é para criticar os outros, cale-se;
  • Se é pra reclamar, dê sugestão;
  • Se é para buscar culpados, busque solução;
  • Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor;
  • Se é para justificar seus erros, aprenda com eles;
  • Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes.

A tarefa não é fácil, mas possível, colocá-la em prática nos empodera e nos capacita a mudar e seguir em direção dos nossos objetivos.

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Liderança, Persuasão e Tomada de Decisão

Liderança, Persuasão e Tomada de Decisão

E aí, conseguiu assistir o filme que indicamos essa semana: Estrela além do tempo?

 

Bom, o filme realmente é digno de Oscar, não só pela produção e pelos atores, mas pelas inúmeras reflexões que proporciona. É daqueles filmes que nos prende e nos faz raciocinar sobre vários aspectos de nossas vidas, especialmente na vida profissional, pois fica evidente diversas competências (softs skills), assunto já abordado em nosso Linkedin, caso não tenha lido, dê uma olhada nos artigos, que você entenderá. 

 

A vida não foi nada fácil para as três personagens, porém o que impressiona foi como souberam usar a Inteligência Emocional para demonstrarem suas competências: Foco, Resiliência, Automotivação, Liderança, Persuasão, Capacidade de Decisão, Confiança, Persistência, Estratégia, entre outras.

 

E aí, pronto para entender como Dorothy, Katherine e Mary demonstraram essas competências? Fique ligado que falaremos a partir de agora.

 

Lembra da Dorothy, que era supervisora dos computadores negros que teve uma verdadeira postura de Liderança, que comentamos no artigo anterior? Hummm….não lembra? Então corre lá no Blog. 

 

Afinal, o que é Liderança?

 

Liderança é a habilidade de motivar e influenciar os liderados de forma ética, a contribuírem no alcance dos objetivos da equipe e não deixando-os perderem o foco. Sabe planejar e desenvolver estratégias, sendo visionário para chegar ao resultado final com sucesso, mesmo perante as adversidades. Uma boa liderança corre riscos, assumi responsabilidades, acredita no seu potencial, e tem humildade.

 

No filme, Dorothy evidencia a habilidade de Liderança, ao saber que a Nasa estava adquirindo um computador, o IBM, que fazia 24 mil cálculos por segundo, o que poderia colocar seu emprego e de outras funcionárias em risco. Para evitar que sejam dispensadas, Dorothy busca se aperfeiçoar, adquirindo conhecimento sobre o assunto e ensinando as colaboradoras a programarem. 

 

A próxima personagem é a Srª Mary Jackson que sonhava em atuar como engenheira NASA,  mas sempre que pedia para ser inserida no programa de desenvolvimento de engenheiros, tinha seu pedido negado, pois os requisitos eram mudados, justamente para impedi-la de participar.

 

Além de identificarmos a competência Foco, que abordamos no texto anterior ela também apresenta a habilidade Persuasão. 

 

Quando falamos de persuasão imaginamos logo alguém querendo tirar proveito do outro para conquistar algo em seu benefício. Porém ao buscar o conceito da palavra  Persuasão veremos que trata-se de uma estratégia de comunicação, utilizando recursos emocionais para induzir alguém a aceitar uma ideia, e se usada de forma ética, tem a oportunidade de conseguir o que deseja sem prejudicar o outro. E engana-se quem pensa que só há persuasão quando tem uma mente superior dominando uma mente inferior, e foi exatamente o que aconteceu no filme. 

 

E por último, não menos importante, comentaremos sobre uma das competências da personagem Katherine Johnson, que era uma matemática brilhante, em que fazia cálculos incontestáveis, e foi escolhida para trabalhar no Grupo de Missão Espacial, para garantir que os astronautas conseguissem ir e voltar do espaço de forma segura.

 

Escolher somente uma competência de Katherine foi um tanto complicado, porque a personagem traz em cada cena, uma nova qualidade. Mesmo diante dessa dificuldade, optamos pela Capacidade de Decisão que trata de decidir e resolver problemas sejam eles simples ou complexos, analisando os prós e contras e as informações que darão as melhores soluções e gerarão resultados.

A mensagem que o filme traz não é somente a questão das competências citadas das três personagens, mas as inúmeras adversidades que tiveram que enfrentar num ambiente extremamente competitivo e segregacionista.

 

 

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Habilidades Profissionais

Habilidades Profissionais

Nessa semana falaremos sobre as habilidades necessárias para um excelente desempenho profissional. No filme Estrelas além do tempo, indicação de ontem em nossas redes sociais, encontramos algumas competências. 

O filme que é baseado em fatos reais que conta a histórias de três cientistas negras (Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson) que trabalharam na NASA durante a década de 1960, e tiveram enorme participação para a conquista espacial.

Katherine Johnson era uma matemática brilhante, em que fazia cálculos incontestáveis, e foi escolhida para trabalhar no Grupo de Missão Espacial, para garantir que os astronautas conseguissem ir e voltar do espaço de forma segura.

Dorothy Vaughan, trabalhava como supervisora dos computadores negros, era assim que eles chamavam as pessoas que faziam cálculos na época, computadores brancos ou computadores negros, pois não havia computadores que fizessem cálculos complexos. Atuava como Supervisora, mas não recebia o título e nem remuneração do cargo, por ser negra e mulher.

Dorothy teve uma verdadeira postura de Liderança, ao saber que a NASA havia comprado um computador, o IBM, que fazia 24 mil cálculos por segundo.

Mary Jackson, sonhava em atuar como engenheira da NASA,  mas sempre que pedia para ser inserida no programa de desenvolvimento de engenheiros, tinha seu pedido negado, pois os requisitos eram mudados, justamente para impedi-la de participar.

Hoje especificamente apresentamos três competências que aparecem no filme:  Foco, Resiliência e Automotivação.

Para alcançarmos resultados positivos em nossa vida precisamos de direção, metas e objetivos, e para que isso aconteça, é necessário Foco. Essa competência é uma das mais almejadas e valorizadas no mercado de trabalho. Afinal, profissionais que conseguem manter a concentração em suas atividades, obtém resultados mais produtivos e eficazes. 

Mas como manter o foco dentro do ambiente de trabalho com distrações por todos os lados: o celular que toca ou recebe notificações, pessoas entrando na sala a todo o momento, colegas de trabalho conversando ao seu redor, problemas externos, notícias e muitos outros fatores que podem nos fazer perder o foco? 

É importante definir prioridades, concentrar-se na rotina, calcular o tempo necessário para executar cada tarefa e realizar pequenas pausas ao longo do dia.

Mas o foco não caminha sozinho, ele precisa da companhia da resiliência e da automotivação. E aí, se já estava difícil ter foco, agora é preciso ser resiliente!

Bem, primeiro entendamos o que é resiliência. A palavra vem do latim “voltar ao estado natural”, ou seja, é a capacidade do ser humano de lidar ou superar uma experiência traumática ou situação dolorosa.

A resiliência é fundamental na vida pessoal e profissional para que sejam galgados os degraus e adaptação quanto a mudanças ou a superação de problemas dos mais diversos tipos. Os líderes devem ser as figuras com maior grau de resiliência, a fim de evitar que as pessoas que compõem suas equipes não se deixem abater pelas adversidades comuns que afetam o desempenho profissional. 

É uma habilidade que tem a ver com a descobertas de seus próprios limites, por isso, é preciso o autoconhecimento para que você entenda o que te motiva, sobretudo no trabalho.

Acreditar que o trabalho faz a diferença positivamente na empresa que atua e na sociedade é um fator bastante motivador,  e crer que isso realmente aconteça é de cada um. Pois quem deve ser o primeiro a acreditar no trabalho que faz é a gente mesmo. Para isso é preciso desenvolver a automotivação, focando no trabalho, estabelecendo metas, aproveitando com qualidade o tempo livre.

Desenvolvida essas habilidades, é possível realizar as tarefas com qualidade, inovação, ter bom relacionamento com colegas e superiores, ser assertivo no trabalho e nas entregas, independente dos fatores externos, fazendo diferença nos resultados.

No filme acima citado, encontramos três mulheres, que na vida real, tiveram foco em seus objetivos profissionais, utilizando seus recursos internos, mesmo diante de todas as barreiras externas. Elas apresentaram a capacidade de se recuperarem e recomeçarem em alguns momentos, depois de situações emocionalmente dolorosas. E mais, motivaram e inspiraram outros a promoverem mudanças em suas vidas.

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Racismo nas Empresas

Racismo nas Empresas

As recentes manifestações contra o racismo apresentadas na mídia e nas redes sociais nos mostra o quanto a discriminação racial se faz presente, e ao mesmo tempo tão velada em nossa sociedade, e no ambiente de trabalho não é diferente.

Toda empresa tem pessoas de diversas origens sociais, raciais e culturais, que na maioria das vezes a única coisa que tem em comum é o fato de trabalharem juntas. E algumas vezes a intolerância aparece nas equipes, e ocorrendo situações de conflitos, discriminação, preconceito e racismo.

Segundo pesquisa do Instituto Ethos (entidade que auxilia companhias a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável), realizada em 2016 com as 500 principais organizações do país, “o quadro apresentado é de desigualdade e sub-representação. A grande maioria delas relatam que não tem medidas para ampliar a presença de negros em nenhum nível hierárquico”.

Além de serem uma pequena parcela dos colaboradores, ainda precisam encarar outros fatores que aparecem de forma explícita ou implícita de discriminação racial, como as brinacadeirinhas desrespeitosas.

Embora a legislação recrimine atos discriminatórios, ainda assim, presenciamos atitudes racistas no cotidiano. Portanto, sendo certo que todo ser humano é merecedor de respeito e consideração, precisamos implementar nas relações de trabalho mecanismos que impeçam condutas racistas, para que toda forma de preconceito seja condenada.

E como lidar com o racismo dentro da empresa?

Um dos desafios das organizações é a conscientização. Por isso, é de extrema importância que a empresa mantenha um posicionamento contrário e firme a condutas discriminatórias.

E a responsabilidade das organizações é proporcionar um espaço de trabalho sem preconceito, julgamento, estigma ou reserva, conscientizando os colaboradores, através programas educativos, palestras, workshops, tendo como parte estratégica do seu negócio, bem como a ampliando a oportunidade de contratação e de ascensão de forma igualitária.

Não podemos ignorar ou ficar quietos quando eventos injustos acontecem, principalmente as injustiças raciais que ocorrem continuamente, por mais desconfortável que seja agir e responder.

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Serviço Social nas Empresas

Serviço Social nas Empresas

Acredito que você já ouviu falar no Serviço Social, porém ainda tem dúvidas de como esse profissional pode contribuir dentro das empresas, correto?

Quem pensa que o Serviço Social se refere aquele profissional que faz apenas o assistencialismo, está um tanto desatualizado. O profissional dessa área possui uma ação multi e transdisciplinar, atuando em todo o âmbito de uma organização, com intervenções pontuais, proporcionando a interação do ser humano com seu meio.

Hoje o Assistente Social nas organizações atua como um agente de transformação, com foco em melhorar a qualidade de vida do trabalhador, assessorando a empresa a melhorar sua forma de lidar com seus colaboradores, analisando o contexto o que contribui para a formação de políticas de gestão de pessoas. 

Atua no desenvolvimento de capacidades e habilidades dos colaboradores e das equipes, proporciona treinamento e educação corporativa continuada e estabelece junto a equipe de RH melhorias na qualidade de atenção ao colaborador e na imagem da empresa. Além disso, promove a participação dos colaboradores em programas de ambiência organizacional e em ações de caráter comunitária.

Vale ressaltar que o Assistente Social também intervém em questões psicossociais, colaborando com os gestores nas relações com seus liderados e entre os colaboradores, com o propósito de gerar nas pessoas aprendizado, crescimento, comprometimento, produtividade e satisfação de pertencer a organização que trabalha.

“O assistente social, pelo reconhecimento de seu trabalho integrativo…é considerado, pelas empresas, como instrumento promotor da adesão do trabalhador às novas necessidades destas.”(CESAR,1998,p.126). 

É esse profissional que monitora as interações e relações entre os colaboradores e sua satisfação com a organização, identifica a percepção dos mesmos em relação ao ambiente interno, o que o torna um estrategista social no trato de questões sociais e de negociação, o que é fundamental na otimização do Clima Organizacional.

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